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Mundo da Música, 22/12/2020
Meu nome é Gabriel, tenho 22 anos, toco teclado e amo absolutamente tudo relacionado a música!
A música está presente em todos os momentos da minha vida. Seja me divertindo tocando junto com meus amigos, louvando a Deus na igreja ou até no meu quarto, sozinho, dedilhando meu violão, colocando para fora aqueles sentimentos que não conseguimos expressar com palavras.
Música, para mim, é muito mais que um som. É uma maneira de me comunicar com outras pessoas e com Deus, através da adoração. Fico feliz, pois ela continuará me acompanhando pelo resto da minha vida – inclusive depois dela, quando estiver no Céu, pela eternidade, louvando a Deus!
Como comecei na música
Minha história com a música começou bem cedo. Com apenas 6 anos, meus pais decidiram me colocar para fazer aulas de piano. Iniciei as aulas com um vizinho, filho de amigos da família. Ele era um professor bastante rigoroso e exigia que eu estudasse todos os dias da semana e anotasse, em uma tabelinha, todos os minutos estudados por dia. Iniciei fazendo 30 minutos diários, que depois aumentaram para 60!
Como você pode imaginar, não é nada divertido para uma criança dessa idade passar uma hora seguida sentada estudando. Porém, minha mãe sempre insistia que eu o fizesse. Eventualmente, precisava sentar ao meu lado durante o estudo, secando as teclas do piano, molhadas pelo choro de uma criança que queria jogar bola ao invés de tocar escalas e ler partituras. Ao menos, todo esse “sofrimento” não foi em vão e me introduziu ao lindo universo da música, gerando em mim um interesse com qualquer assunto que se relacionasse a ela.
Mais instrumentos!
Com o passar do tempo, fui aprendendo outros instrumentos. Já com uns doze anos, meu pai me introduziu ao violão, ao passo que eu o ensinei alguns acordes no piano – uma boa troca, na minha opinião. Na mesma época, comecei a tocar teclado nos cultos de domingo na minha igreja. Foi um desafio, pois eu era a pessoa mais nova na equipe e ainda muito inexperiente tocando com a banda. Porém, não parei e, eventualmente, tocar em banda se tornou algo natural e extremamente prazeroso.
Um pouco mais velho, comecei a ajudar também como técnico de som na igreja. Na verdade, definir minha função naquela época como “técnico de som” é um insulto tremendo a todos os profissionais da área. O termo mais correto seria: “o filho do pastor que acabou cuidando do som, já que não tinha ninguém mais para fazê-lo”.
Sim, caí de paraquedas nessa função, sem noção nenhuma de nada! Soldei muitos cabos errados, causei alguns curtos na rede elétrica da igreja, liguei instrumentos em saídas de amplificador e cometi inúmeros outros erros que fariam com que o Carlos, nosso técnico de som aqui no Mundo da Música, tivesse um ataque cardíaco. Graças a Deus, nunca queimei nenhum equipamento (mas tive muitos “quase”).
Hoje, ainda ajudo no louvor da igreja, tenho alguns projetos de gravação em estúdio em andamento, e faço alguns bicos tocando em casamentos e aniversários. Além disso, faço parte desse time incrível, que é o Mundo da Música, e não poderia me sentir mais feliz podendo incluir a música também na minha vida profissional, trabalhando para ajudar todos que, assim como eu, amam e têm a música presente em todos os momentos das suas vidas!
