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Rafaela Martuscelli, 04/01/2021
Olá a todos os leitores do Mundo da Música! Meu nome é Rafaela Martuscelli, tenho 22 anos e estou me formando em Jornalismo. Trabalho com produção de conteúdo desde 2018 e tenho a honra de ser uma das redatoras deste blog.
Vocês provavelmente já devem ter lido algum texto meu, mas garanto a vocês que nenhum deles foi tão íntimo quanto este que está por vir.
Vou contar um pouco mais sobre a minha história — a história da Rafaela com a música — e como essa relação me fez chegar até aqui. Sem mais delongas, vamos dar início a essa jornada.
Era uma vez…
Não, essa história não vai ser um conto de fadas. Longe disso. Na verdade, tudo começou quando eu estava na barriga da minha mãe — clichê. Minha mãe, que sempre foi apaixonada por música, colocava os fones de ouvido na barriga para eu ouvir as músicas que ela gostava, segundo o que ela me conta.
Enfim, nasci e cresci, e um dos meus maiores hábitos quando criança era sentar ao lado do rádio para ouvir música. Eu acreditava que, toda vez que ligava o meu rádio, os artistas se dirigiam imediatamente a uma salinha de música que ficava dentro das caixas de som. Então, eu encostava o ouvido nelas e, às vezes, até chegava a tentar conversar com as caixas para ver se os artistas me ouviam. Eu realmente acreditava que os artistas estavam disponíveis para mim sempre que eu quisesse, mas só não entendia como isso acontecia.
Na escola, tive contato com alguns instrumentos, como a flauta doce. Esse foi o único instrumento que consegui de fato aprender a tocar. Anos mais tarde, comprei uma guitarra jurando que ia conseguir ter a disciplina necessária para aprender a tocar por conta própria. Este ano, completa 10 anos que ela está parada no meu quarto. Recentemente, comprei um ukulele, e esse deu mais certo.
E aí, eu cresci!
Quando eu era mais velha, já na adolescência, dedicava grande parte do meu tempo às bandas e cantores que eu gostava na época e curto até hoje — essa é para vocês, Katy Perry e McFly! Inclusive, essa forte influência resultou na escolha da minha carreira: assistindo ao documentário da Katy Perry, decidi que iria trabalhar como assessora de cantores famosos. Só não sabia o que estudar para chegar lá. Então, descobri que o jornalismo me proporciona não só essa possibilidade, mas também a de trabalhar com a comunicação.
Então, entrei na faculdade de Jornalismo. Em qualquer trabalho, sempre tentava colocar alguma referência musical no meio. Cultura e entretenimento são pautas essenciais para o meu dia a dia. Como sempre busquei incluir a música em cada passo meu dentro da graduação, acabei entrando para a rádio da universidade. Lá dentro, me envolvi com programas que, adivinhe só…
Sim, falavam sobre música.
Também depois de mais velha, comecei a frequentar festivais de música, e costumo dizer que é como ir de volta para casa. É o único final de semana do ano que eu me considero 100% feliz e satisfeita com o lugar em que estou, com as pessoas que me fazem companhia e com os shows que assisto. Segue um exemplo aí embaixo, no Lollapalooza de 2017, ao som de Two Door Cinema Club!
E como eu vim parar no Mundo da Música?
Enfim, chega a vida adulta. E, com ela, contas a pagar. No entanto, dizem que trabalhar com o que você gosta é sinônimo de que você nunca irá mais trabalhar. Foi o que senti quando me deparei com a oportunidade de trabalhar com o Mundo da Música.
Quer melhor do que unir o útil ao agradável? Misturar o amor por escrever com o amor de falar sobre música me pareceu uma boa ideia. Desde o começo de 2020 faço parte dessa grande família da qual tenho muito orgulho!
Espero que você tenha gostado da minha singela história sobre minha relação com a música. Obrigada por ter lido até aqui. Nos encontramos por aí, entre os textos do blog do Mundo, combinado?
